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QUERO EMAGRECER. E AGORA?

Quase todo mundo hoje em dia quer emagrecer. As pessoas acham que se estiverem magras, tudo vai ficar melhor na vida delas, vão ser mais felizes, vão encontrar o parceiro perfeito, vão brilhar na carreira, vão ser pessoas lindas e exitosas.



E a verdade é que a vida das pessoas de constituição corporal mais magra é muito mais fácil, mesmo, do que as de corpos “grandes”. A gordofobia é uma realidade indiscutível, não importa o quanto a pessoa “gorda” seja saudável, se ela tem um corpo “gordo” ela é julgada negativamente, com preconceito, até com repugnância muitas vezes. Acreditam que ela é preguiçosa, glutona ou que não tem força de vontade. Em várias situações, essas pessoas sofrem rejeição imediata, como por exemplo em entrevistas de emprego ou em eventos sociais e situações amorosas.


Também é certo que a vida das pessoas de corpo magro é mais fácil porque encontram sem esforço roupas que lhes sirvam, móveis para suas casas e lugares para se sentar ou mesmo ficar em pé nos meios de transporte público e privado.


Então, é inquestionável essa ânsia pela ideia de ser “magro”. Coloco aqui as palavras “gordo” e “magro” entre aspas, porque são conceitos subjetivos e variáveis em cada período histórico e social.

Essa obsessão pela magreza está levando as pessoas a entrar em dietas loucas, gastar muito dinheiro, tempo e esperanças com métodos imediatistas, que prometem o paraíso (a perda de peso rápida), e na verdade não têm resultados eficazes no longo prazo. Os exemplos são muitos: detox de todos os tipos (estamos “intoxicados”?), shakes substitutivos de refeições, dieta líquida, dieta low-carb, dieta keto, jejum intermitente, medicamentos para emagrecer e tantos outros. Prometem milagres que, no fundo, sabem que não poderão cumprir, apenas para algum tempo depois, vender um novo produto ou uma nova dieta.


Pior do que a falta de resultados duradouros são as consequências emocionais que essas dietas trazem mais tarde: frustração, sentimento de incompetência, baixa autoestima e autoconfiança, depressão, isolamento social e até transtornos alimentares – exatamente o oposto do que chamamos de “saúde”.

Até que ponto estamos pagando um preço caro demais para tentar ser “magros”?


“Ok, Giovana” – irão me dizer. “Ainda assim, eu quero emagrecer”. Sem dúvida, como eu disse acima, entendo perfeitamente essa vontade de estar em um corpo de tamanho “menor”. Então, vamos analisar quais são as maneiras seguras, adequadas e benéficas de alimentação, deixando de lado a obsessão pelo número na balança e focando na saúde, no bem-estar e no prazer de viver.


Em primeiro lugar, para melhorar a forma física, é preciso dirigir os esforços a uma melhoria de hábitos. O que isso quer dizer? Que não adianta se privar de certos alimentos ou grupos alimentares, objetivando perder peso, e desenvolver uma compulsão pelos mesmos alimentos dos quais você se privou, para logo em seguida comê-los em quantidades muito maiores do que você precisa, contrariando todo a sua meta inicial.


Melhoria de hábitos quer dizer que devemos priorizar o olhar holístico, integrativo, sobre nosso estilo de vida como um todo. Somos seres complexos: físicos, mentais e psíquicos. Não adianta colocar toda a atenção somente na alimentação: você pode comer toda a salada do mundo, mas se não nutrir seu intelecto, se não movimentar o corpo, se não nutrir suas relações e se não tiver um propósito de vida, não terá saúde.


Portanto, a melhoria de hábitos deve abranger não só a comida, mas todas as áreas da vida que nos nutrem como pessoas. Melhorar hábitos significa também ter relações afetivas positivas, movimentar-se diariamente, gerenciar o estresse, ter um trabalho que te proporcione prazer e remuneração adequada, ter um bom ambiente em sua casa, dormir bem, cuidar da espiritualidade.


A relação com a comida é um dos aspectos que temos que trabalhar, não o único. Quando há equilíbrio em todas as áreas da vida, muito provavelmente nossa alimentação também irá melhorar. E sem dúvida nossa saúde também.


Em segundo lugar, a melhoria de hábitos tem que ser constante, persistente, lenta e progressiva. É importante ter paciência com você mesmo, ser gentil, se tratar com amor. É essencial saber que sim, você vai dar passos para a frente, depois passos para trás e, depois, outros passos para a frente. Há que buscar o progresso e não a perfeição. Não acredite em mudanças rápidas e milagrosas. Elas jamais terão resultados duradouros.


Em terceiro lugar, fuja de métodos que satanizam certos alimentos e enaltecem outros. Nenhum alimento, por si só, é capaz de te engordar ou te emagrecer. Tudo faz parte dessa abordagem holística que eu falei.


E, por último, procure profissionais de confiança e qualificados para te ajudar. Fuja de profissionais que te prometem uma mudança rápida e fácil. Informe-se, pesquise muito. Não caia em armadilhas.

Nesse caminho, como dizem os americanos, “there is no free lunch”: não existem atalhos, apenas um trabalho pessoal firme, determinado e perseverante.


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