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O QUE DEVO ME PERGUNTAR ANTES DE COMER EMOCIONALMENTE

Quando comemos emocionalmente, estamos levando para o ato de comer alguma necessidade interna inconsciente.




Muitas vezes, o que nos falta é um abraço. Um abraço de afeto, de conforto. Um abraço desinteressado. Longo, profundo, do tipo que quase ninguém dá no dia a dia. Um abraço para acolher e ser acolhido. Sem julgamento, com contato físico e doação profunda. Que um fique escutando a respiração do outro por quanto tempo precisar e tiver vontade.


Às vezes o que nos falta é simplesmente não fazer nada e só estar com alguém. Sem assistir TV, filmes, séries, sem falar, ler, ver, ou fazer alguma coisa. Em silêncio, apenas estar presente. Sem os “anestésicos” que geralmente colocamos em nossas vidas. Sim, porque às vezes é tão difícil estar em contato com nossas próprias emoções, que nos anestesiamos, trabalhando demais, consumindo informação demais, navegando demais na internet, lendo livros, vendo notícias, estando em atividade o tempo todo.


Pode ser que o que nos falte seja uma conexão real com alguém. Ou talvez precisemos nos sentir aceitos, cuidados, respeitados ou amados.


Pode ser que nos faça falta umas boas risadas, ou chorar compulsivamente. Pode ser que nos faça falta dançar. Ou gritar. Ou nos expressar. Pintar, cantar, criar.


Pode ser que nos esteja fazendo falta ter contato com a natureza. Ver o mar ou passear na mata. Sentir a chuva, o vento, o contato dos pés com a terra.


Pense na palavra “satisfação”. Satisfação está relacionada às nossas necessidades físicas e emocionais. Uma das maiores fontes de ansiedade alimentar é a solidão. Aqui não estou falando de solidão no sentido de estar sozinho. Estou falando de se sentir sozinho, no mais profundo do ser. Estar rodeado de gente nem sempre significa estar acompanhado.

A verdadeira NUTRIÇÃO é o sentir-se acolhido, respeitado, escutado, receber uma atenção total, plena, verdadeira. Pessoas que realmente nos olhem nos olhos enquanto falamos, e que não estejam checando o celular a cada dois minutos. Pessoas que nos ESCUTEM e se interessem genuinamente pelo que estamos falando. Que nos aceitem na exata medida do que somos. Não precisam concordar com tudo o que falamos, mas que escutem sem julgar e sem querer dar conselho, sem querer mudar nada na gente. Construir uma rede de apoio é uma necessidade vital.


Quando temos vontade de comer uma massa quentinha, um pão quentinho, tomar um café, um cappuccino ou um chocolate quente, o que estamos sentindo? Não quero dizer com isso que não devemos comer ou tomar esses alimentos e bebidas. O que quero, simplesmente, é que você reflita: por que esse desejo de comer ou tomar coisas “quentes”? Ou macias? Ou molhadas? Ou frias? Ou doces? Ou salgadas?


O que te faz falta? Ou será somente vontade de celebrar algo bom? Será tristeza ou felicidade? Será falta ou excesso de alguma coisa? Já parou para pensar?


Um dos objetivos do Health Coaching é trazer à consciência os porquês das carências ou abundâncias internas que estão sendo colocadas na comida. E, quando já há consciência dessas razões, chamar o cliente a enfrentá-las, com as ferramentas necessárias, sejam elas coragem, suavidade, compreensão, compaixão ou qualquer outra.






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Te ajudo a ter uma relação melhor com a comida e as emoções. Experimente mudar! 

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